Olá
personas, como vai a vida? Sua vulta também tá fritando nesse calor? A nossa
pegou fogo mas é só aparecer um boy magia que ela renasce das cinzas.
Se você não está por fora do que acontece no Rio de Shaneiro, sabe dos absurdos que envolvem o governo do Cabral. E eis que de repente, chega até nós a notícia de que essa criatura aprovou um projeto de lei de autoria da deputada Myriam Rios.
Se você não está por fora do que acontece no Rio de Shaneiro, sabe dos absurdos que envolvem o governo do Cabral. E eis que de repente, chega até nós a notícia de que essa criatura aprovou um projeto de lei de autoria da deputada Myriam Rios.
Bem, só
de falar o nome da dita cuja aposto que seus pelos da nuca ficaram eriçados, e
deu uma vontade de leve de gritar. Pra quem não se lembra, a mesma deputada
insinuou que a homossexualidade está ligada à pedofilia. Isso mesmo, amigue,
ela quis dizer que as guei e as sapa tudo são pedófilos. Veja o vídeo (se tiver
estômago forte):
Pois
bem, projeto de lei vindo desse demo não deve ser coisa boa. E não é. A lei foi
criada para resgatar os valores morais e os bons costumes. Má que merda é essa?
A
própria explica um cadinho no projeto: ““infelizmente, a sociedade de uma
maneira geral vem cada dia mais se desvencilhando dos valores morais, sociais,
éticos e espirituais (…) Sem esse tipo de valor, tudo é permitido, se perde o
conceito do bom e ruim, do certo e errado. Perde-se o critério do que se pode e
deve fazer ou o que não se pode”.
Parece
bonito, parece caridoso, mas é pura baboseira reacionária. Gente esse papo de
moral e bons costumes sempre é usado para combater as mudanças sociais. Foi o
mesmo discurso usado contra o divórcio, contra a pílula anticoncepcional, libertação
escrava, etc. E hoje é usado contra os direitos das pessoas gays, lésbicas e trans
principalmente.
O medo
da dona Myriam é que seja considerado normal que dois homens se casem, ou que
duas
mulheres demonstrem carinho publicamente, ou ainda que uma pessoa rompa a
barreira binária de gênero e possa ser reconhecida livremente com o gênero que se
identifica, ou com nenhum dos dois. Ela tem medinho de que a sociedade caminhe
pra se livrar dos preconceitos e discriminações. E por que ela tem medo?
Por que
nesse mundo utópico onde todxs podemos ser aquilo que sentimos e queremos ser,
o discurso de ódio dela não vai ter mais serventia. O discurso falacioso dos
fanáticos religiosos que extorquem as pessoas, que luta para impedir direitos
fundamentais para parcelas marginalizadas da sociedade será ridicularizado. No
mundo que queremos (e lutamos para se tornar realidade), essas pessoas não
encontrarão espaço na mídia para propagar o ódio e a violência. Não terão como
enriquecer as custas da fé e do sofrimento alheio.
Então,
dona Myriam, pode esbravejar aí contra as mudanças conquistadas a custo de muita
dor e sangue. Enquanto isso nós estaremos sambando na cara da sociedade
patriarcal.
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