Bem gente, Titia vem falar em nome daqueles que defendem a educação sexual nas escolas. Porque todo esse boicote às políticas de saúde voltadas a prevenção de DSTs e AIDS acabam gerando dados como os que veremos a seguir.
Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam
usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez
ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo
seguro. A informação é da pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids
realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em
15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte,
Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande
do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres correspondem a
55% da amostra e os homens, a 45%.
O estudo foi repassado à Agência Brasil para divulgação
antecipada hoje (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids. A pesquisa será
oficialmente lançada na próxima segunda-feira (5).
Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação
sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou gravidez; 36% não usaram
preservativo na última vez que tiveram relações sexuais; e apenas 9,4% foram a
um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento
para DST.
Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o
conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita
ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras
pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou
tuberculose são tipos de DST.
Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da pesquisa,
Miguel Fontes, destacou que o grau de escolaridade dos jovens também influencia
na adoção de atitudes e práticas responsáveis em relação ao sexo seguro. Outra
constatação, segundo ele, é que ter pais ou profissionais de saúde como
principais fontes de informação sobre sexo é um fator determinante para que os
jovens adotem melhores práticas em relação a DST.
“Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que
conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas
pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando,
repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade
em relação à aids existe e é latente”, disse.
As recomendações feitas pelo estudo incluem maiores
investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e aids na internet;
programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a
família dos participantes; estreitar laços com professores que trabalham com
jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar
temas relacionados a DST e aids; e massificar a informação de que existe uma
relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos
jovens em relação ao sexo seguro.
“No lugar de campanhas massivas na TV e no rádio, precisamos
de canais diretos na internet. Ela age hoje como um gancho muito forte e é
necessário levá-la em consideração como uma ferramenta educativa, além de
reforçar o papel dos pais, fonte de educação mais confiável, e dos
profissionais de saúde. Muitas vezes, os amigos são a principal fonte de
informação do jovem, mas isso não implica em um melhor nível de conhecimento”,
ressaltou o coordenador do estudo.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) indicam que os brasileiros com idade entre 15 e 29 anos representam 40%
da população, totalizando 50 milhões de jovens. Levantamentos do Ministério da
Saúde mostram uma tendência de crescimento de novas infecções pelo HIV nessa faixa
etária desde 2007, chegando a 44,35 registros para cada grupo de 100 mil
pessoas.
Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no
Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da aids no
país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No ano
passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença – a maioria nos
grandes centros urbanos.
Como visto no Yahoo Notícias.
É amigues, é nessas horas que percebemos a falta que fazem os trabalhos de conscientização e educação sexual, investimento ao qual o país e principalmente sua população paga caro. Especialmente notando que a desinformação muito tem haver com a falta de escolaridade, ou seja amigues. GOVERNO DA PORRA, VAMOS INVESTIR NA EDUCAÇÃO! Todos esses trabalhos de boicote dos fundamentalista do governo às políticas de educação sexual e suas vertentes: esclarecimento de temas como a identidade de gênero, igualdade e respeito nas relações entre outros, já estão gerando um problema grande para o nosso país.
Nós, como sempre, sabemos que uma das maneiras de combater tudo isso é compartilhar conhecimento, e o que não falta na internet é conhecimento meuzamores, então, vamos aprender a usar camisinha com a titia? Se já sabe, ensina pros priminho, pras priminha e até pro tio recém separado, que tá acostumado com papai e mamãe garantido e agora vai voltar a procurar a caça na noite, sem saber usar o prastiquinho...
Primeiro, a camisinha feminina, porque as mulheres não precisam pedir pr@s parceir@s usarem, elas mesmas podem deixar a xaninha preparada para serem felizes, sem correr riscos...
E também, usomem, ou seres possuidores de pênis, vamos aprender a deixar a porra no saquinho?
Enquanto a titia Dilma não resolve esses problemas, vamos multiplicar conhecimento amores! Uma forma disso é compartilhar nosso link pelo mundo da internet! E se quiser nos chamar para dar uma palestra, conversar sobre o assunto, também estamos à disposição lindes.
É amigues, nem tudo são flores! Mas só nós podemos mudar isso tudo... Beijos da Titia!
0 comentários:
Postar um comentário